quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Yamaha chega a 3 milhões de motos fabricadas no Brasi

O primeiro modelo montado aqui foi a RD 50, com motor dois-tempos.
Fonte: Fenabrave.
Primeira fabricante de motocicletas a se instalar no Brasil, a Yamaha está atingindo a marca de 3 milhões de unidades produzidas. Automotive Business chegou a esse total na última semana, a partir de arquivos da fábrica e da Abraciclo, entidade que reúne fabricantes instaladas em Manaus. A Yamaha começou a produzir em 1974 em sua unidade de Guarulhos (SP), na Rodovia Presidente Dutra.
O primeiro modelo montado aqui foi a RD 50 (moto azul nas fotos), com motor dois-tempos. Desde 1985, a empresa fabrica suas motos no Polo Industrial de Manaus. A capacidade instalada atual é de 400 mil motos por ano. A empresa ocupa um terreno de 491,2 mil metros quadrados e tem cerca de 125 mil m² de área construída. Aproximadamente 40 empresas locais fornecem componentes à Yamaha.

Embora seja a segunda colocada no Brasil e esteja distante da terceira, a Yamaha vem perdendo participação de mercado. Há cinco anos tinha mais de 13% do mercado e fechará 2012 com 10,5%. A produção anual (que inclui exportações) caiu ainda mais. Em 2008, o melhor ano para a Yamaha, ela montou 328.524 unidades. Em 2011, o melhor para o mercado brasileiro, ela fabricou aqui 275.354 unidades.
O volume de 2012 será de aproximadamente 155 mil unidades, resultando em queda de mais de 40% na comparação com o ano passado. A retração estimada para a produção de todo o setor é de 20%. Além de enfrentar a queda de vendas pela falta de crédito aos consumidores, a Yamaha padece também por não ter uma moto de 150 cc. Todas as suas concorrentes instaladas em Manaus têm pelo menos um modelo dessa cilindrada

sábado, 22 de dezembro de 2012

CBM homologa Moto 1000 GP como Campeonato Brasileiro de Motovelocidade

Terceira temporada do campeonato mais veloz da modalidade no Brasil passará a valer títulos nacionais com chancela oficial.
Fonte: Grelak comunicação.A Confederação Brasileira de Motociclismo confirmou nesta quinta-feira (20) a homologação do Moto 1000 GP como novo Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. A partir de terceira temporada de sua existência, em 2013, a competição mais veloz da motovelocidade colocará em disputa o título nacional de suas cinco categorias – além das já existentes GP 1000, GP Light, GP 600 e GP Máster, o evento incorporará uma nova série de cilindrada menor.
A homologação da CBM – e, por extensão, da Federação Internacional de Motociclismo – resulta em benefício direto aos pilotos. “Com essa chancela oficial da CBM e da FIM, os nossos pilotos poderão ser reconhecidos como campeões brasileiros, isso vai credenciá-los a qualquer prova internacional. Essa homologação acontece em um momento importante, de crescimento do Moto 1000 GP e de reconstrução da CBM”, apontou Scudeler.

O presidente da Confederação Brasileira, Firmo Alves, justifica a decisão de converter o Moto 1000 GP em Campeonato Brasileiro de Motovelocidade pelos aspectos positivos das duas primeiras temporadas do evento. “O nome e o formato serão mantidos, mas o evento assume uma identidade maior. Tenho certeza de que a equipe do Gilson vai zelar pelo Campeonato Brasileiro com a mesma competência com que tem zelado pelo Moto 1000 GP”, avalizou.
A CBM passa a responder por todos os trâmites desportivos inerentes ao Moto 1000 GP. “A Confederação vai dar todo o suporte à parte desportiva, o que vai conferir uma isenção ainda maior ao Moto 1000 GP. Essas questões, a partir de agora, serão tratadas no âmbito da CBM e, por extensão, da FIM, e a CBM é a única representante da Federação Internacional no Brasil. O Moto 1000 GP terá uma credibilidade desportiva ainda maior”, indicou.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Motofretistas ignoram Contran e não procuram curso de qualificação

Curso de transporte seguro é obrigatório e fiscalização começa em fevereiro.
Fonte: Agência CNT
A partir de fevereiro de 2013, motofretistas de todo o Brasil deverão contar, no currículo, com um curso de qualificação para poder atuar. A exigência está na Resolução nº 350 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A fiscalização em relação ao curso de transporte seguro começaria em agosto mas, devido à pouca adesão por parte dos profissionais, foi adiada.
Na época, o Contran tomou a decisão para dar mais tempo para a adequação do setor, o que, quatro meses depois, não aconteceu. “A prefeitura fez um convênio conosco para oferecer mil vagas gratuitas e, ainda assim, apenas 200 pessoas nos procuraram até agora. Os motociclistas acham que a fiscalização vai ser prorrogada novamente e, por isso, não estão preocupados”, diz o diretor do Sest Senat de Porto Alegre (RS), Carlos Becker, instituição que oferece o curso de qualificação não apenas no Rio Grande do Sul, mas em diversas unidades de todo o país.
Segundo ele, menos de 15% dos mais de 12 mil motofretistas da capital gaúcha fizeram o curso até agora. “As turmas podiam ter até 30 alunos, mas todas foram realizadas com dez ou 12. O objetivo dessa norma é qualificar o motociclista para que ele seja um profissional tal como o motorista de caminhão ou ônibus, mas eles não enxergam por esse lado”, reforça Becker.

De acordo com o Contran, além do Sest Senat, os cursos podem ser promovidos pelos Detrans, Centros de Formação de Condutores (CFCs) e por entidades de ensino, desde que comprovada a capacidade técnica necessária, de forma presencial ou por ensino à distância (semi-presencial).
Os profissionais que não obtiverem o comprovante de que fizeram o curso, estarão impedidos de continuar com suas atividades.
Com a proximidade do início da fiscalização da nova regra, a demanda pelas aulas tem aumentado em algumas regiões do país. Porém, a procura é ainda insuficiente.
Em Brasília (DF), apenas 30% das vagas nas turmas estão ocupadas e, dos mais de dez mil profissionais, apenas 650 passaram pelas salas de aula do Sest Senat até agora. “Evidentemente não vamos ter como treinar o restante em apenas um mês. Dava pra ter atendido a todos, se eles tivessem nos procurado durante o ano”, explica o coordenador de desenvolvimento profissional do Sest Senat de Brasília, Haroldo Oliveira.

O Contran já garantiu que não pretende prorrogar por mais uma vez a fiscalização sobre o documento que comprova a realização do curso de transporte seguro.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Moto 1000 GP: Alberto Braga fica com a vitória na sétima etapa GP Máster‏

Alberto Braga: campeão da Moto GP1000 Master.
Após domínio da prova, piloto se consagrou campeão na sétima etapa do Moto 1000 GP.
Fonte e foto: Grelak comunicação.
Na categoria GP Máster, que corre junto com a GP 1000, quem fez a festa foi Alberto Braga, que com a melhor colocação dentro de sua categoria, chegou a 136 pontos no total (120 com descartes) e é o campeão.
Elson Tenebra, o segundo colocado na classificação geral, somou 13 pontos na etapa paranaense e somou 88 pontos no geral. Descartando seu pior resultado, Tenebra soma 77 pontos e não conseguirá mais alcançar Alberto Braga.
Na corrida da GP Máster no traçado paranaense, Vitor Braga foi o segundo colocado seguido de Nelson Gonçalves.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Troy Lee Designs Brasil anuncia revendedores autorizados

 Troy Lee trás coleção 2013 para moto e bike  e já nomeia revendedores nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina 
Fonte:Troy Lee Designs Brasil
A chegada da Troy Lee Designs ao Brasil causou alvoroço no mercado de moto e bike. Lojistas de todo o país fizeram questão de participar do lançamento, que aconteceu na última quarta-feira, dia 12, em Siqueira Campos (PR). Seguros do sucesso que ela alcançará no país, os clientes fecharam seus pedidos e receberam das mãos do fundador da marca americana o título de revendedores autorizados.
Os equipamentos de segurança, itens como capacete, calças, camisas e luvas, além da linha casual masculina e feminina, estarão disponíveis no mercado a partir da próxima semana. Enquanto isso não acontece, os fãs da marca podem conhecer os produtos e também localizar onde encontrá-los através do website www.tldbrasil.com.br. Acesse agora mesmo e confira!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Kioman Munoz fecha o Arena Cross com vitória na corrida da Júnior

Jovem piloto contou com o apoio das arquibancadas para confirmar o resultado. 
Fonte: MundoPressKioman Munoz fechou a temporada 2012 do Arena Cross com vitória na prova da categoria Júnior. Correndo em casa, em Goiânia (GO), o jovem piloto patrocinado pela Rinaldi contou com o apoio das arquibancadas para confirmar o resultado na noite deste sábado. Na 50cc, Gabriel Andrigo conquistou o vice-campeonato após a segunda colocação na bateria.
A Rinaldi também foi representada na final por Marcello Lima "Ratinho", nono e oitavo colocado nas corridas da MXPró, e Bernardo Zappeline (oitavo lugar na 50cc). O público compareceu em peso e fez barulho em favor dos pilotos locais. “Na última volta da corrida, parecia que a arquibancada ia cair. Eu escutei alto os gritos do público e isso me deu muita força”, contou Kioman Munoz, que largou em terceiro mas assumiu a ponta logo na primeira volta, administrando até o final.

O gaúcho Gabriel Andrigo chegou perto da vitória. Largou na frente e liderou grande parte da bateria. Porém, quando faltavam apenas quatro minutos, sofreu uma queda que custou o título. Foi para a quinta colocação e ainda conseguiu arrancar o segundo lugar. “Fiquei bem triste, fiz os melhores tempos dos treinos livres e dos cronometrados e vinha tendo uma boa prova. Agora vou me preparar ainda mais para o ano que vem”, garantiu.
Sem compromissos de resultado nas corridas da MXPro, já que uma lesão o tirou da briga pelo título, Marcello Ratinho ficou satisfeito com o desempenho. “Tive dificuldades com a pista durante os treinos, mas nas baterias consegui me soltar mais. Tenho melhorado o ritmo de prova a cada evento e vou dar continuidade no trabalho para 2013”, concluiu.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Honda PCX 150. Finalmente algo realmente novo no mundo das Scooters

Scooter é equipado com mordomias urbanas como câmbio automático e porta-malas, e inclui ainda o inédito sistema inteligente que desliga o motor quando parado no trânsito.
Fonte: Estado de MinasVai chegar ao mercado nacional em abril de 2013 o scooter Honda PCX 150, produzido em Manaus, Amazonas, equipado com sistema que leva o pomposo nome Idling Stop System, traduzido simploriamente como o popular pare e siga. Já presente em automóveis modernos, o sistema desliga o motor quando parado sem qualquer aceleração por mais de três segundos, religando automática e imediatamente quando o piloto gira o acelerador. Situação muito comum no trânsito intenso das grandes cidades, seu hábitat, repletas de semáfaros, e situações de pare e siga. O dispositivo, além de economizar combustível, provoca um positivo e desejado efeito colateral, reduzindo as emissões de poluentes.
O novo PCX 150 é o segundo scooter na linha Honda Brasil, depois do Lead 110, porém, equipado com motor convencional. No mercado europeu, onde o uso dos scooters é bastante difundido, o PCX 150 e seu irmão PCX 125 disputam a liderança no segmento. No Brasil, as opções e modelos são restritos, mas, por sua praticidade urbana, agilidade e facilidade de pilotagem, o scooter vai conquistando o consumidor nacional, embora o preço, exatamente por falta de uma maior escala comercial, ainda seja uma poderosa barreira. Exatamente o fator ainda não definido pela Honda, apesar do status de nacional do novo scooter.

 O motor do PCX 150 tem um cilindro de 153cm³, equipado com duas válvulas, injeção eletrônica e refrigeração líquida, que fornece 13,6cv a 8.500rpm e torque de 1,43kgfm a 5.250rpm. Entretanto, a estrela é o sistema inteligente que desliga o motor, ou, popularmente, o faz morrer. Depois de parado por três segundos, o processador entende que o piloto está em um sinal de trânsito, por exemplo, e desativa o propulsor. Nesse instante, acontece uma operação inversa, preparando o motor para ser religado imediatamente. Um descompressor automático entra em operação, ao mesmo tempo em que um motorzinho elétrico reposiciona o pistão para que fique no ponto exato e mais favorável para entrar imediatamente em funcionamento.
O resultado é tão suave que o piloto menos atento pode nem perceber a operação, quando o motor desliga e liga sozinho. Entretanto, uma luz no painel monitora a função, que também pode ser desligada, por meio de controle no guidão. Porém, segundo a montadora, o modelo europeu equipado com o mesmo sistema atingiu a marca de 44,6km/l, aferidos pelas normas do World Motorcycle Test Cycle (WMTC). O modelo brasileiro, em função dos ajustes para consumir nosso combustível batizado com etanol, vai apresentar índices diferentes, embora também positivos, assim como a benéfica redução nas emissões de poluentes, pelo simples fato de ficar parte do tempo desligado.

 Para aumentar a eficiência do motor, a montadora reduziu os índices de atrito das partes internas móveis usando materiais de última geração. O PCX 150 tem os requisitos básicos dos scooters tradicionais, como a partida elétrica e câmbio automático do tipo continuamente variável, para facilitar a pilotagem no dia a dia dos centros urbanos. Também conta com um útil porta-malas sob o banco, que comporta um capacete fechado e um porta-luvas no escudo dianteiro. Entretanto, a parte central elevada, como uma espécie de túnel, dificulta o embarque e desembarque, situação corriqueira nos deslocamentos urbanos, especialmente para o público feminino, deixando a posição de pilotagem ligeiramente mais parecida com a das motocicletas.

O painel tem o velocímetro analógico em destaque, além de mostrador do nível de combustível e as luzes de advertência, incluindo o sistema pare e siga. Falta, porém, o relógio de horas. O conjunto óptico dianteiro domina toda a frente, conferindo volume ao scooter, que tem visual inspirado na sport touring VFR 1200. O tanque comporta 5,9 litros e o quadro tem tubos de aço em sua estrutura. O freio dianteiro é a disco, com 220mm de diâmetro, mas o traseiro é a tambor, com 130mm.