quinta-feira, 2 de junho de 2016

Moto Honda prevê redução de 20% na produção ainda em 2016, no AM

Montadora aposta em novos lançamentos para driblar crise. Previsão é que empresa volte a crescer somente em 2018.

Publicado no portal G1 em 02/06/2016
A fábrica Moto Honda Amazônia - localizada no Distrito Industrial de Manaus - prevê uma queda de 20% em sua produção de motocicletas nos próximos meses. Em 2015, a montadora japonesa já havia sofrido uma redução de 23% com relação a 2014. As informações são do diretor executivo de relações institucionais da Moto Honda em Manaus, Paulo Takeuchi.

A previsão é de que a empresa, que comemora este ano quatro décadas de atuação em Manaus, retome o crescimento na produção e, consequentemente, em seu quadro de funcionários a partir de 2018.

Apesar do cenário desfavorável, o diretor executivo afirmou  que a montadora continuará a investir no desenvolvimento e na produção de novos modelos de motocicletas. O mais recente deles, a XRE 190, foi apresentado à imprensa nesta quinta-feira (2), na sede da Moto Honda, na capital.

"O mercado de duas rodas no Brasil tem um potencial muito grande, por isso continuamos a acreditar e a investir neste setor. Mesmo com essa queda na produção, é importante termos novidades, para que haja modelos que atendam às expectativas do consumidor. Caso a gente alcance essa meta, talvez tenhamos um segundo semestre bem melhor", disse Paulo.
Além da produção de novas motocicletas, a empresa também vê o mercado exterior como aliado no combate à crise econômica do País.

"O potencial do veículo de duas rodas no Brasil é imenso, pois temos uma extensão territorial muito grande. Porém, diferentemente do mercado interno, o externo requer um tempo maior até que tenhamos um retorno, por conta de uma negociação comercial com mais dificuldades", avaliou o diretor executivo.

De acordo com Paulo Takeuchi, apesar da baixa que a Moto Honda teve em seu número de funcionários nos últimos quatro anos, a montadora japonesa está, atualmente, com a mão de obra adequada ao fluxo de produção da empresa.

"Hoje, não temos condições de estar contratando. Porém, a longo e médio prazo, esperamos que essa situação mude, que possamos voltar a aumentar nosso quadro de mão de obra e, consequentemente, a nossa produção de motocicletas", destacou o diretor executivo.

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