sábado, 31 de outubro de 2020

Rally dos Sertões 2020: Ricardo Martins vence na Moto 1 e é segundo na Geral

Abrindo a prova no primeiro dia, Ricardo Martins foi o mais rápido na Moto 1 e segundo na geral; Túlio Malta fez o quinto na geral e segundo na Moto 2.
Ricardo Martins

Teve início neste sábado (31/10), com 585 km de percurso total e 205 de especial cronometrada, a disputa do Sertões 2020. Os pilotos da Yamaha IMS Rally Team tiveram um excelente desempenho e finalizaram ambos no Top 5. Ricardo Martins venceu a categoria Moto 1 (antiga Super Production) e Túlio Malta foi o segundo na Moto 2 (antiga Production Aberta). Na geral, os pilotos foram segundo e quinto, respectivamente.

Ricardo Martins foi o primeiro piloto a partir na madrugada deste sábado do Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu e, após um deslocamento de 260 km, largou do Parque de Exposições de São João Batista do Glória para abrir a especial cronometrada de 205 km, que começou com uma zona de radar e velocidade controlada. O catarinense da Yamaha IMS Rally Team fez o trecho cronometrado com 3h49m42 e foi o melhor na categoria Moto 1 e ficando a apenas 24 segundos do primeiro colocado na classificação geral.

Com sua Yamaha WR450F, Túlio Malta foi o segundo colocado na categoria Moto 2 e finalizou no Top 5 da geral, terminando o dia com a quinta colocação. O mineiro de Lagoa da Prata acelerou praticamente no quintal de casa, já que usa a região da Canastra para os treinos e pode contar com muitos familiares e amigos na torcida, na beira da especial.

Os pilotos se deslocam para Brasília/DF, local da Bolha 1, sem acesso ao público e com a comitiva do rally isolada. Os pilotos não têm disputa neste domingo e se preparam para a primeira perna da etapa Maratona, na segunda-feira (2/11).

O percurso total da prova é de 4.567 quilômetros, sendo 1.842 de especiais cronometradas, passando por Minas Gerais, Goiás, DF e Tocantins, depois de largar de São Paulo. A chegada será no dia 7 de novembro, em Barreirinhas, no Maranhão. A prova também soma pontos para o Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country.

Resultados extraoficiais – Sertões 2020 - 1º etapa
Geral Motos
1) Bissinho Zavatti – 03:49:18
2) Ricardo Martins – 03:49:42 – WR450F – Yamaha IMS Rally Team
3) Jean Azevedo – 03:49:43
4) Tunico Maciel – 03:49:58
5) Tulio Malta – 03:51:08 – WR450F – Yamaha IMS Rally Team

Moto 1
1) Ricardo Martins – 03:49:42 – WR450F – Yamaha IMS Rally Team
2) Jean Azevedo – 03:49:43
3) Tunico Maciel – 03:49:58
4) Francisco Oliveira – 04:01:13

Moto 2
1) Bissinho Zavatti – 03:49:18
2) Tulio Malta – 03:51:08 – WR450F – Yamaha IMS Rally Team
3) Bruno Leles – 03:53:18 – WR450F – bLU cRU
4) Luciano Gomes – 03:53:57 – WR450F – bLU cRU
5) Emerson Loth – 03:54:25

Programação 28º Sertões
1/11, domingo – Dia de Deslocamento e Manutenção

2ª etapa – 2/11, segunda-feira – ETAPA MARATONA RENÊ MELLO
Total: 519 km, sendo 353 km de trechos cronometrados

3ª etapa – 3/11, terça-feira – ETAPA MARATONA PAULO GONÇALVES
Total: 369 km, sendo 200 km de trechos cronometrados

4ª etapa – 4/11, quarta-feira
Total: 641 km, sendo 329 km de trechos cronometrados

5ª etapa - 5/11, quinta-feira
Total: 612 km, sendo 337 km de trechos cronometrados

6ª etapa - 6/11, sexta-feira
Total: 791 km, sendo 300 km de trechos cronometrados

7ª etapa - 7/11, sábado (chegada em Barreirinhas/MA)
Total: 512 km, sendo 280 km de trechos cronometrados

Total: 4.567 km
Especiais: 1.842 km

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Número de motoboys aumenta com a crise

O aumento na demanda pelos serviços de delivery e o crescimento no número de desempregados durante a pandemia geraram uma alta no número de motociclistas nas ruas. 

A maior visibilidade contribuiu para melhorar a percepção dos motoboys na população, uma vez que esses profissionais continuaram se expondo ao risco de contaminação para fazer entregas a quem pôde e ainda pode se manter em casa.

"Agora o motoboy é visto como uma pessoa do bem, que ajuda o próximo", declara Matheus Mesquita, 25. Entregador de um supermercado no Rio de Janeiro, ele diz que a oferta de trabalho cresceu.

Assim como Matheus, o estudante Breno Patrizi, 22, afirma que sem a moto seria mais difícil encontrar uma ocupação neste momento de redução da atividade econômica. Após ser demitido do estágio, Breno passou a fazer da motocicleta sua fonte de renda. Atualmente, trabalha como entregador em Niterói (RJ). "Como recebo na hora, sempre dá para ajudar em casa", diz.

Segundo o sociólogo especializado em trânsito Eduardo Biavati, apesar da recente explosão no número de motos em circulação, o crescimento das vendas vem desde os anos 2000, como resultado de incentivos à indústria e facilitação do crédito. "Muitas pessoas continuaram longe de poder arcar com um carro, mas conseguiram comprar uma motocicleta."

Hoje, as motos ultrapassam 28 milhões de unidades e já são mais comuns que os carros em 40% dos municípios, de acordo com os dados do Registro Nacional de Veículos. Segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), a venda de motos em agosto cresceu 12,7% em comparação a julho e alcançou o melhor volume do ano. As 95.998 unidades comercializadas no mês passado superam em 8,3% agosto de 2019.

Importantes na geração de renda, as motocicletas continuam no topo da lista de acidentes. De acordo com dados do seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), 79% dos benefícios pagos no 1º semestre deste ano foram destinados a vítimas de acidentes envolvendo motos.

O impacto no sistema de saúde é enorme. Dados do Ministério da Saúde mostram que, de cada dez atendimentos no SUS (Sistema Único de

Saúde) por acidente, oito são de motociclistas. Em 2017, segundo a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), o gasto da rede pública com internações de motociclistas acidentados foi de quase R$ 164 milhões.

Marcos Silva (nome fictício), 42, é uma dessas vítimas. Exentregador, sofreu um acidente no dia de folga e passou por 13 cirurgias pagas pelo SUS. Desde então, está afastado de qualquer trabalho. "Eu pagava a faculdade com o dinheiro das entregas. Agora, a renda caiu bastante. Não consigo trabalhar por causa das dores e, por andar de muleta, também não consegui renovar o benefício do INSS."

As condições de trabalho desfavoráveis são um dos fatores que levam a acidentes, segundo Edgar da Silva, presidente da Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil e motociclista há 19 anos em São Paulo. "Um motociclista mal alimentado, com o veículo precarizado, trabalhando por muitas horas, tem como resultado o acidente", diz. Para ele, porém, a raiz do problema está na formação dos condutores, que pouco aprendem nas autoescolas.

O diretor do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Aurelio Ramalho, concorda. "Muitos motociclistas conseguem a habilitação sem estarem preparados", afirma. Ele considera insuficientes o conteúdo teórico e o treinamento fornecido nos departamentos de trânsito. "É preciso treinar a percepção de risco. Isso se faz com aulas e exames na rua, não adestrando o aluno para passar no teste", diz.

Apesar dos altos números de acidentes, especialistas afirmam que é possível aproveitar os benefícios das motos, como baixo custo e agilidade, reduzindo os riscos à integridade física dos motociclistas.

Eduardo Biavati, sociólogo especializado em trânsito, lista algumas medidas de cunho viário que poderiam garantir maior segurança, como ruas melhor pavimentadas, iluminação eficiente, ajuste na posição de placas de trânsito e a criação de "bolsões" para separar motos e carros nos semáforos, ideia que já vem sendo implementada em cidades como São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Curitiba.

"A moto, isoladamente, não é o problema", afirma Biavati. O que é preciso, diz, é implantar políticas públicas que efetivamente transformem as motocicletas em aliadas no trânsito. "Diferentemente do que muita gente pensa, o motociclista não é um suicida."

Bike vira fonte de renda e projetos sociais ensinam mulheres da periferia a pedalar

aracaju Ainda no início da pandemia, a OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou o informativo Movendo-se durante o Surto da Covid recomendando os deslocamentos a pé ou de bicicleta como formas mais seguras de se locomover pelas cidades.

Belo Horizonte entendeu o recado e já havia implantado, até julho, 30 km de ciclofaixas emergenciais interligando a região central com as zonas leste e oeste. Em outros países, cidades como Bogotá, Paris e Londres também seguiram a recomendação da OMS.

"As ciclofaixas emergenciais refletem este momento específico da história, no qual temos a bicicleta como alternativa à aglomeração em trajetos de pequena e média distância", afirma Gaia Lourenço, coordenadora da Ameciclo (Associação Metropolitana de Ciclistas do Recife), projeto criado em 2013 com o objetivo de sugerir alternativas ao transporte urbano.

No Recife, a Ameciclo chegou a propor a implantação de ciclofaixas emergenciais durante a pandemia a partir de um projeto de baixo custo baseado no Plano Diretor Cicloviário do Grande Recife, de 2014. "Dos 590 km previstos para serem criados em até dez anos, apenas 20% foram construídos", diz Gaia. "A Câmara dos Vereadores aprovou três vezes um requerimento, mas serve só como pressão, não tem valor efetivo."

Como forma de reduzir os riscos na pandemia, em abril, a associação criou uma ação para ciclo-entregadores, distribuindo álcool em gel e equipamentos de segurança, além de oferecer manutenção das bicicletas. "É um modo de trabalho que a gente viu crescer com a chegada do novo coronavírus. Precisamos incluir esses entregadores na mobilidade urbana", diz Gaia.

O serviço de entregadores por aplicativo aumentou não só no Recife, mas em todo o país. Apesar de não haver um recorte apenas para os ciclistas, estimativa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada neste ano, apontou que existem 645 mil trabalhadores cadastrados em aplicativos de entregas de refeições somente em São Paulo. Um aumento de 158% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Morador da região metropolitana de Aracaju (SE), Jefferson Santos Brito, 20, é entregador ciclista. Desempregado, vive com a mãe, o irmão e o padrasto, e viu nos aplicativos uma oportunidade de complementar a renda familiar na pandemia. "Precisava ajudar a minha mãe, então comprei uma bicicleta e comecei a fazer entregas."

Sobre duas rodas, percorre 60 km por dia. "Muitos entregadores falam que o motorista não respeita quem está de bike. Isso acontece porque a bicicleta é um meio oculto no trânsito. Fora da ciclovia é uma luta contra os carros, mas no contexto da pandemia me sinto mais seguro."

Juno, 24, trabalha como garçonete no restaurante em que Jefferson costuma buscar entregas. Desde setembro, ela voltou a se deslocar de bicicleta. "Neste momento ter bike é um alívio", afirma.

Visando novas estratégias de geração de renda para mulheres negras e moradoras da periferia, Lívia Suarez, 33, e Maylu Isabel, 25, criaram em Salvador o empreendimento social La Frida Café Bike.

Em 2017, elas lançaram o Preta Vem de Bike, ação que já ensinou mais de 500 mulheres a andar de bicicleta. Durante a pandemia, o La Frida criou um serviço de compartilhamento gratuito de bicicletas para entregadores. "O Compartilhamento La Frida surgiu de uma demanda de mulheres que estavam buscando a alternativa da entrega", explica Lívia Suarez.

O Pedal na Quebrada, que atua em São Paulo, também incentiva mulheres da periferia a se deslocarem de bicicleta. Jô Pereira, cicloativista e fundadora do projeto, explica a necessidade de construir cidades onde a bicicleta seja uma prioridade.

"Garantir o uso da bike como principal meio de transporte na pandemia é viabilizar a segurança dos cidadãos. Além disso, permite construir uma nova cultura de inclusão desse meio de transporte no nosso deslocamento diário."

Veículo: FOLHA DE S. PAULO - SP
Editoria: ESPECIAL
Tipo notícia: Matéria
Data: 13/10/2020
Autor: Amanda Andrade e Diogo Bugalho Ilustrações Kleverson Mariano

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

BMW anuncia taxa zero para a linha G 310

Está afim de uma pequena e linda moto Premium? Pois esta pode ser a sua oportunidade.

Além de taxa especial para todos os modelos e três primeiras revisões e emplacamento gratuitos em outubro

Além de oferecer taxa 0% para os modelos G 310; a marca oferece para todos os modelos taxa reduzida de 0,69% a.m. no Plano Select; Todas as motocicletas BMW Motorrad adquiridas no período serão contempladas com as três primeiras revisões e emplacamento gratuitos; Clientes podem incluir acessórios e equipamentos no financiamento
A BMW  Brasil apresenta condições especiais para todo o portfólio da marca até o final de outubro. As oportunidades – oferecidas por intermédio da BMW Serviços Financeiros – para os modelos G 310 GS e G 310 R incluem taxa 0% a.m., com 40% de entrada e saldo de até 24 meses. Deste modo, o financiamento pode ser composto por entrada de R$ 11.800,00 mais 24 parcelas mensais de R$ 771,12 para a G 310 GS e entrada de R$ 11.000,00 mais 24 parcelas mensais de R$ 721,12 para a G 310 R.