Portaria 301 do Inmetro assegura que todas as linhas de produção das autopeças estejam de acordo com as suas exigências e normas para a fabricação de componentes que serão comercializados no País.
Fonte: Printer Press
Por Nilton Tadeu Durães*
Veículos ainda mais seguros. É o que se espera para 2014, quando entra em vigor a Portaria 301 do Inmetro, que determina, a partir de 21 de julho, a obrigatoriedade de certificação para a comercialização no mercado nacional de diversas peças e componentes automotivos, como amortecedor, bomba elétrica de combustível, pistões de liga leve de alumínio, pinos e anéis de trava, anéis de pistão, bronzinas, entre outros. Somente permanecerão no mercado – para a tranquilidade dos proprietários de veículos – os que possuírem a chancela do Inmetro, principal órgão de metrologia, qualidade e tecnologia do Brasil.
A nova legislação significa um avanço importante para o País, onde a segurança automotiva infelizmente não caminha no mesmo ritmo e agilidade dos mercados desenvolvidos. Além de ainda persistir entre muitos motoristas a cultura de que alguns itens de segurança são artigos de luxo, portanto, dispensáveis. Uma visão equivocada que medidas recentes do governo, como esta certificação do Inmetro e a obrigatoriedade de airbag e freios ABS, abrem uma perspectiva positiva.
A portaria do Inmetro assegura que todas as linhas de produção das autopeças estejam de acordo com as suas exigências e normas para a fabricação de componentes que serão comercializados no País.
Para que o consumidor tenha noção da gravidade, basta saber que veículos com baixos níveis de segurança têm participação ativa em acidentes. No Brasil, morrem cerca de 40 mil pessoas por ano no trânsito, de acordo com o Mapa da Violência divulgado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos. Muitas destas mortes poderiam ser evitadas com o maior uso de itens de qualidade assegurada e modernos sistemas de segurança.
Por estas razões, o cuidado com a qualidade das autopeças contribui fortemente para a melhora de um quadro vergonhoso para o Brasil. Consciente da sua responsabilidade neste cenário, a Monroe foi a primeira fabricante a obter o certificado para produção de amortecedores, em 2012, dois anos antes da certificação do Inmetro se tornar obrigatória para a comercialização no mercado nacional. Empresas engajadas não precisam aguardar legislações para estar de acordo com as necessidades da segurança veicular.
No caso emblemático da Monroe, já foram finalizados todos os processos de certificação nas fábricas do Brasil e de todo o mundo, para que 100% dos amortecedores em circulação no País, nacionais e importados, possuam o atestado.
O consumidor, portanto, deve ficar atento ao adquirir produtos nas revendas e, sobretudo, para não ser atraído pelos preços do mercado paralelo, visto que amortecedores sem a garantia do órgão poderão ser comercializados até julho de 2014. Motoristas mais conscientes e ativos resultam em um trânsito mais seguro.
*Nilton Durães é gerente de Engenharia de Produto e Treinamento da Tenneco, fabricante dos Amortecedores Monroe
Veículos ainda mais seguros. É o que se espera para 2014, quando entra em vigor a Portaria 301 do Inmetro, que determina, a partir de 21 de julho, a obrigatoriedade de certificação para a comercialização no mercado nacional de diversas peças e componentes automotivos, como amortecedor, bomba elétrica de combustível, pistões de liga leve de alumínio, pinos e anéis de trava, anéis de pistão, bronzinas, entre outros. Somente permanecerão no mercado – para a tranquilidade dos proprietários de veículos – os que possuírem a chancela do Inmetro, principal órgão de metrologia, qualidade e tecnologia do Brasil.
A nova legislação significa um avanço importante para o País, onde a segurança automotiva infelizmente não caminha no mesmo ritmo e agilidade dos mercados desenvolvidos. Além de ainda persistir entre muitos motoristas a cultura de que alguns itens de segurança são artigos de luxo, portanto, dispensáveis. Uma visão equivocada que medidas recentes do governo, como esta certificação do Inmetro e a obrigatoriedade de airbag e freios ABS, abrem uma perspectiva positiva.
A portaria do Inmetro assegura que todas as linhas de produção das autopeças estejam de acordo com as suas exigências e normas para a fabricação de componentes que serão comercializados no País.
Para que o consumidor tenha noção da gravidade, basta saber que veículos com baixos níveis de segurança têm participação ativa em acidentes. No Brasil, morrem cerca de 40 mil pessoas por ano no trânsito, de acordo com o Mapa da Violência divulgado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos. Muitas destas mortes poderiam ser evitadas com o maior uso de itens de qualidade assegurada e modernos sistemas de segurança.
Por estas razões, o cuidado com a qualidade das autopeças contribui fortemente para a melhora de um quadro vergonhoso para o Brasil. Consciente da sua responsabilidade neste cenário, a Monroe foi a primeira fabricante a obter o certificado para produção de amortecedores, em 2012, dois anos antes da certificação do Inmetro se tornar obrigatória para a comercialização no mercado nacional. Empresas engajadas não precisam aguardar legislações para estar de acordo com as necessidades da segurança veicular.
No caso emblemático da Monroe, já foram finalizados todos os processos de certificação nas fábricas do Brasil e de todo o mundo, para que 100% dos amortecedores em circulação no País, nacionais e importados, possuam o atestado.
O consumidor, portanto, deve ficar atento ao adquirir produtos nas revendas e, sobretudo, para não ser atraído pelos preços do mercado paralelo, visto que amortecedores sem a garantia do órgão poderão ser comercializados até julho de 2014. Motoristas mais conscientes e ativos resultam em um trânsito mais seguro.
*Nilton Durães é gerente de Engenharia de Produto e Treinamento da Tenneco, fabricante dos Amortecedores Monroe
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