sexta-feira, 12 de abril de 2019

Abraciclo revisa para cima projeções para 2019

A nova expectativa é que a produção atinja 1.100.000 unidades, elevação de 6,1% ante o resultado de 2018
Foto: Rafael Mioto

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo revisou suas projeções para este ano. A nova expectativa é que a produção atinja 1.100.000 unidades, elevação de 6,1% ante o resultado de 2018 (1.036.846 motocicletas). A estimativa anterior, apresentada em dezembro do ano passado, era de 1.080.000 unidades, alta de 4,2% ante 2018.
Também foram revisadas para cima as perspectivas de vendas no atacado e no varejo. No atacado, ou seja, no repasse de motocicletas das fábricas para as concessionárias, a nova estimativa é de 1.060.000 unidades, elevação de 10,7% ante 2018 (957.617 unidades). A estimativa inicial indicava 1.031.000, alta de 7,7%.
No varejo, ou seja, emplacamentos, a nova projeção é de 1.020.000 unidades, crescimento de 8,5% ante 2018 (940.108 motocicletas). Anteriormente a perspectiva era de 998.000 unidades, aumento de 6,2%.
Na avaliação de Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, “a retomada do setor de motocicletas no mercado interno no primeiro trimestre superou as expectativas. A estabilidade das taxas de juros no menor patamar histórico e a ampliação da oferta de crédito pelos bancos têm contribuído para a recuperação mais acelerada do setor. Já em relação às exportações, o recuo está diretamente relacionado à redução dos embarques para a Argentina, principal destino das motocicletas fabricadas no Polo industrial de Manaus”.
No acumulado dos três primeiros meses do ano foram produzidas no Brasil 276.835 motocicletas, alta de 6,6% ante igual período de 2018 (259.587 unidades).
Em março foram produzidas 91.537 motocicletas, queda de 3,3% na comparação com março de 2018 (94.649 unidades) e de 9,6% ante fevereiro (101.292 unidades). “Tivemos 19 dias úteis em março, dois a menos que no mesmo mês do ano passado e um a menos que fevereiro”, explica Fermanian. 

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